segunda-feira, junho 20, 2011

O princípio da Comunicação na Liderança



 
O princípio da Comunicação na Liderança

                                 O princípio da COMUNICAÇÃO na liderança


"A habilidade de se comunicar bem, oralmente
ou por escrito, é, provavelmente, o predicado
mais valioso de um líder".

Para exercer uma liderança eficiente é imprescindível  conhecer bem as regras básicas da comunicação. Isso porque é através da comunicação que a visão, as metas, os projetos, as instruções e os sermões são compartilhados. Um líder que não tem habilidade em se comunicar e não se preocupa em melhorar nesse sentido,  terá muita dificuldade em  fazer discípulos. Jesus, Paulo e Pedro, além de outras qualidades que tinham, eram bons comunicadores.
Algumas linhas de conduta que podem ajudar na comunicação:
Esteja preparado - ensaie e pratique. Certifique-se de ter recursos visuais à mão. "Um quadro vale mil palavras!".
Seja claro - verifique duas vezes se o que está dizendo não é vago, ambíguo ou obscuro - deixe esse tipo de discurso para os políticos!
Seja simples - reduza as questões complicadas a uma forma mais simples, sem, no entanto, simplificar demais. Evite linguagem técnica ou jargão que o seu público possa não entender.
Seja animado - ponha entusiasmo, confiança e humor em sua mensagem. Coloque vida nela. Faça-a ficar excitante, desafiadora e alegre. Porém, nunca se esqueça que, para um líder espiritual,  "a unção é que faz a diferença".
Seja natural - você não precisa ser um grande orador. Seja somente você mesmo - a sua melhor parte.

Vamos tomar como exemplo o apóstolo Paulo.  Ele foi um pregador e um escritor por excelência. Existem algumas regras que aprendemos com Paulo, que são imprescindíveis na comunicação: 1) Flexibilidade mental - Ele adaptava o método de comunicação ao momento e, muitas vezes, o método era polêmico (Atos 9:22). É bom lembrar que o púlpito, para Paulo, não era castelo de nenhum covarde.  2)Persuasão - Paulo sempre foi um pregador persuasivo (Atos 18:4). Ele acreditava num julgamento futuro; na sua maneira de ver, Deus não era apenas um simples espectador, mas um Deus de juízo, que odiava o pecado com ódio implacável e que haveria de eliminá-lo do universo. Era exatamente essa maneira de pensar que emprestava urgência aos seus apelos ( Co. 5:11; Atos 19:8).   3) Sua pregação era didática - Ele sabia adaptar suas mensagens às necessidades atuais dos ouvintes. Paulo era, ao mesmo tempo, mestre e pregador (Atos 19:10; 18:11).  4) Sua metodologia era versátil - Embora o conteúdo da mensagem fosse constante, ele sempre buscava terreno comum com aqueles os quais se dirigia, quer se tratassem de congregações judaicas nas sinagogas, quer fossem filósofos gregos no Acrópole, quer multidões pagãs em Listra. Ele se sentia igualmente à vontade, tanto junto a governantes e autoridades, quanto a filósofos e teólogos. 5) Ele comunicava a mensagem com sentimento -  "... admoesto com lágrimas cada um de vós" (Atos 20:31).

Para falar e escrever melhor:
1. Leia bons livros sobre oratória ou homilética (arte de pregar sermões religiosos).
2. Faça um cursinho de português.
3. Procure ler em voz alta.
4. Consulte sempre um bom dicionário de português.
5. Grave e filme suas preleções, e corrija os seus erros de português e a sua postura no púlpito.
6. Treine a sua dicção.
7. Aprenda, através de exercícios, a  resumir textos grandes, a poucas linhas e palavras.
8. Treine diante do espelho.
9. Peça a alguém, que sempre  ouve você, para anotar os seus erros, a fim de que você possa corrigi-los depois.
10.         Observe a forma de como os grandes oradores utilizam a voz.


"Você pode ter idéias brilhantes, mas, se não
passá-las adiante, elas não chegarão
a lugar nenhum".
(Lee Iacocca)

         À vezes somos vítimas de conflitos porque não temos um vocabulário comum. Não sabemos descrever o que estamos vendo ou sentindo sem iniciar uma discussão.
         Pregação normalmente representa uma comunicação em um único sentido. Quando os pastores são ensinados como pregar, mas não aprendem outras formas de comunicação, ficam severamente prejudicados. Quando experimentam estresse e tensão na congregação, voltam-se para a forma de comunicação que conhecem melhor, isto é, pregar. Não ouvir, imagine,  mas pregar. Aprendemos bem como falar nossas opiniões, mas não aprendemos a ouvir ou a responder igualmente bem as opiniões e posições dos outros.

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