quarta-feira, janeiro 12, 2011

INFLUENCIA SATANICA DA NOVA ERA NO BIG BROTHER

Restaurando algumas postagens do blog ‘A Indústria Satânica Exposta’, vamos a uma matéria antiga sobre a temporada passada do Big Brother Brasil:



Breve irá começar um dos programas mais assistidos pela nossa população, e talvez, o que mais prepare o cidadão brasileiro para a Nova Ordem Mundial. O Big Brother Brasil é um dos meios de comunicação que mais trazem lucratividade para a emissora platinada, isso não seria uma surpresa, pois o programa já está em sua décima primeira edição.



Para a grande maioria é um simples meio de entretenimento e lazer, mas para quem já está bem “antenado” de como a elite quer implantar o governo do anticristo, o “B.B.B.” é um dos jeitos mais silenciosos e bonitos de preparar a população para isso. Pois um programa que mostra sensualismo excessivo (isso não é uma suposição, pois pode se perceber em todas as edições), brigas e palavrões, a classificação da faixa etária de 12 e 14 anos, seria e é desapropriado por causa de seu conteúdo e horário, mas é para alguns pais uma maneira de entreter e descansar depois de um dia longo de trabalho, mas depois não sabem o motivo de seus filhos estarem ficando cada vez mais agressivos e andando pro “mal caminho”.



Veja essas imagens do final do Big Brother Inglês :
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Veja algumas coisas estranhas (mas não surpreendentes) no B.B.B. passado :
Capturar 4 Capturar 2 Festa Indiana
dourado Apesar de ter (ou parecer ter) o número 1 depois dos números 6, seria proposital?
Capturar Tatuagem de Dourado em homenagem ao BBB, o olho/lente da câmera pegando fogo
0,,34730004-EXH,00 Tatuagem de olho de hórus
bbb10 04 Alusão ao olho
Capturar 3 Imagem da fênix ( A fênix é um símbolo satânico, para os satanistas representa o diabo, que um dia ressurgirá das cinzas)
d3a38_bbb10-quarto Dragões, símbolo da morte (caveira no X), monstros e borboletas (símbolo da nova era)
Quarto-tatoo Olhos, serpentes, fadas e magos foram os temas de um dos quartos
endemol Símbolo de uma das empresas da Globo que cuida do Big Brother Brasil

sábado, janeiro 08, 2011

Estações Espirituais

Na gênesis do mundo, lemos:

Gênesis 8:22: “Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”.

Na gênesis da igreja, encontramos:

Atos 14:17: “contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria”.

INTRODUÇÃO

Todos sabemos que são 4 as estações do ano; Primavera, Verão, Outono e Inverno. A Primavera é a estação das flores, o verão é a época do calor, o outono é a época das frutas e finalmente o inverno é a época do frio.

Ec 3.1 diz: “Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para tudo debaixo do céu.”

Os problemas surgem quando uma pessoa não consegue discernir a estação espiritual que está vivendo. Se não soubermos identificar corretamente a estação e o seu propósito responderemos de maneira errada.

ESTAÇÕES ESPIRITUAIS

1°. PRIMAVERA – Tempo de cumprimento de promessas

1. É a estação das flores e onde os dias ficam mais longos do que a noite.

Sl 30:5: “…Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã”.

2. A primavera sempre sucede ao inverno. Devemos sempre esperar uma primavera espiritual logo depois de um difícil inverno.

Ct 2:11: “Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem”.

3. Aqui vemos promessas de Deus florescendo em nossas vidas. É a estação onde experimentamos prosperidade.

Is 27:6: “Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo”.

2°. VERÃO – Encontrando Deus na escassez

1. Suas principais características são dias longos e quentes (temperatura elevada), mas também possui dias geralmente chuvosos.

2. A chuva é o derramar do Espírito Santo (avivamento).

3. Algumas vezes o verão trás calor e enfado (sequidão espiritual). Nesses momentos devemos aprender a cavar mais fundo para encontrar água e experimentar refrigério.

4. O verão produz é a habilidade de encontrar Jesus sem o auxílio de terceiros (estímulos externos), ou artifícios.

5. Aprendemos a adorar sozinhos e recebermos diretamente do Senhor, sem fazer uso de intermediários.

3°. OUTONO – Tempo dos frutos

1. O Outono é uma estação que indica a passagem do verão para o inverno e suas principais características são: O amarelar das folhas e posteriormente suas quedas que pode causar um visual bastante agradável para nossos olhos.

2. O outono é a estação dos frutos (maior variedade de frutas). O clima e a temperatura desta época do ano é a mais propicia para a produção de diversas frutas. E, além de aproveitar o aroma e sabor das frutas, podemos cuidar de nossa saúde, pois muitas frutas têm o poder curativo.

Ezequiel 47:12: “Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não fenecerá a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio”.

a. A todos nós, Deus dá a oportunidade de frutificarmos e enchermos a terra dos frutos do Senhor.

3. Infelizmente, muitos deixam passar essa estação sem manifestar os frutos:

Jd 1:12b: “…árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas”;

4°. INVERNO – Tempo para se aquecer

1. A principal característica do inverno é a queda da temperatura.

a. Representa a estação de frieza espiritual – não significa que devemos ficar frios espiritualmente.

O que fazer?

a. Alimentar-se com a Palavra de Deus (instintivamente ficamos com mais fome no inverno – isso é um mecanismo que nosso corpo encontra para aquecer-se, criando mais gordura, protegendo-nos, dessa forma, do frio).


? A Palavra de Deus tem todos os nutrientes espirituais necessários para nosso espírito.

b. Estar mais perto das pessoas. Quando nos aproximamos uns dos outros, o calor de um passa para outro e então ficamos todos aquecidos.

Ec 4:9,11: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”

c. Aquecer-se junto ao “fogo do Espírito”!

2. Geralmente no período do inverno somos tomados por um instinto de “hibernar”. É aquela estação de nossas vidas onde não desejamos realizações, falta-nos motivação suficiente para caminhar.

a. Precisamos ter cuidado com a passividade e a preguiça espiritual, senão ficaremos sem frutos:

Pv 20:4: “O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra”.

Mas existe uma quinta estação na vida de um servo de Deus:

5°. A QUINTA ESTAÇÃO: A ESTAÇÃO DA COLHEITA DE ALMAS

Jo 4:35: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa”.

OBS.: A ceifa começava no mês de Abril, mais ou menos no tempo da Páscoa, e perdurava até a festa do Pentecoste. Isso significa que 4 meses antes da ceifa seria o mês de dezembro. O tempo próprio da semeadura era mais ou menos nos começos de dezembro.

1. Aqui está a estação que Jesus Cristo inaugurou quando veio a este mundo.

2. No mundo natural, há um período definido para a semeadura e para a ceifa, mas no mundo espiritual, essa estação é permanente.

a. O tempo de colheita para a igreja não é daqui a “quatro meses”, mas agora mesmo!

Mt 9:37: “E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.

CONCLUSÃO

Cada estação espiritual produz em nós os frutos apropriados. Mas não importa em que estação espiritual estamos, não podemos negligenciar a estação da colheita em função das outras.

A Tríplice Função Do Sangue!

A Tríplice Função Do Sangue!

INTRODUÇÃO

Gostaria de falar sobre a maior arma à disposição do cristão: o sangue de Jesus. Muitos acabam caindo no engano de que esse assunto é coisa para neófitos, que o sangue de Jesus é uma experiência que só temos quando abraçamos a fé. Devemos buscar uma experiência diária com o sangue de Jesus e descobrirmos o seu poder ilimitado em nossas vidas. Como ocidentais, temos dificuldades de entender o real significado do sangue, pois essa realidade era mais comum em culturas orientais. Encorajo o estudo do Antigo Testamento e mais especialmente do Livro de Levítico para uma compreensão da importância do sangue, fazendo um paralelo com o livro de Hebreus.

Nessa mensagem, quero abordar três aspectos de nossas vidas onde o sangue deve estar presente nos garantindo vitória. São três situações em que o sangue de Cristo é eficaz em nossas vidas:

1°. NOS DÁ VITÓRIA CONTRA O PECADO

“…e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7)

Aqui está a nossa primeira experiência com o sangue. Eu disse “primeira” porque é à partir daqui onde começamos a nossa caminhada cristã. O sangue de Jesus tem o poder para remover a culpa que pesava sobre nós, cancelando todo sentença de morte eterna que trazíamos: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz” (Colossenses 2:14). Por meio do sacrifício vicário, ou seja, substitutivo de Jesus, fomos declarados inocentes e liberados para prosseguir caminhando, agora rumo à comunhão com Deus: “Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre. Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,  pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10.17-20). Não há elemento mais poderoso na vida de um crente do que o sangue de Jesus! Em Romanos 3.24-26 a Bíblia nos diz que por meio do sangue de Cristo, Deus fez justiça aos nossos pecados. O nosso pecado foi punido na Pessoa Bendita de Jesus Cristo. Ele levou as nossas iniqüidades e tomou sobre si o castigo que cabia a nós receber (Isaías 53.4,5). O seu sangue derramado pavimentou para nós uma nova estrada. Aleluia!

2°. NOS DÁ VITÓRIA CONTRA A VELHA NATUREZA

“Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hebreus 9.13,14).

O sangue de Jesus não só nos tira de uma condição de pecadores condenados, como também nos habilita a vivermos a nova vida, livres das influências da velha natureza e do velho homem que antes governavam nossas atitudes, palavras e pensamentos. O sangue purifica o nosso espírito de todo dolo, mas também limpa a nossa consciência das obras mortas, ou seja, remove os hábitos e vícios que permanecem em nossas vidas por conta do passado pecaminoso. Muitos ainda lutam com a sua vontade inclinada ao pecado e seus desejos desenfreados que insistem em levá-los aos caminhos de morte, mas isso é falta de conhecer e aplicar o poder do sangue na consciência. O texto de Hebreus que lemos acima faz um contraste entre as “obras mortas” e o “Deus vivo”, colocando o sangue de Cristo como o divisor de águas entre essas as duas realidades. É o sangue de Cristo que nos dá poder para vencermos as obras mortas e vivermos de acordo com os princípios de vida estabelecidos por Deus. Se nos apropriamos devidamente do sangue de Cristo, não há como o pecado continuar nos puxando para trás, pois a nova vida que flui por meio do sangue nos capacita a vivermos como filhos de Deus, reproduzindo a imagem do Primogênito.

3°. NOS DÁ VITÓRIA CONTRA O DIABO E SUAS OBRAS

“Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Apocalipse 12.10,11).

Vimos como o sangue age nos arrancando do pecado e nos capacitando a viver vitoriosamente, manifestando os frutos da nova natureza. Mas há uma outra função do sangue de Cristo: vencer o diabo e suas obras! O sangue é uma arma de guerra! Satanás foi vencido pelo sangue de Jesus, a única coisa que temos que fazer é nos lembrar disso quando estivermos vivendo debaixo de ataque e acusação. Não precisamos viver na defensiva o tempo todo, porque estamos em posição privilegiada. Satanás sabe que foi derrotado, mas peleja para ocultar esse fato aos nossos olhos a fim de vivermos debaixo do seu julgo de servidão e opressão. Cada vez que ele se levantar para nos acusar ou levar-nos ao engano e ao pecado, devemos lembrá-lo: “Satanás, você já foi derrotado quando Jesus derramou Seu sangue inocente na cruz!”. Conta-se que Martinho Lutero teve um sonho agonizante em que o diabo lhe apresentava uma lista contendo todos os pecados cometido por esse homem de Deus. Ele leu a enorme relação de faltas, mas então o grande reformador exclamou: “Sim eu os cometi, mas o sangue de Jesus me purifica de todo pecado!”. Aleluia! Invoque o sangue! Clame o sangue! Viva pelo sangue e vença o diabo e suas obras!

CONCLUSÃO

Não se deixe dominar pelo pecado, por sua influência e nem pelas obras acusadoras de Satanás. Temos a maior arma ao nosso favor: sangue do Cordeiro! Este sangue nos garante, isso mesmo, nos garante que nossa caminhada com Deus seja vitoriosa e frutífera. Aprenda a aplicar o poder do sangue de Jesus sobre sua vida e viver debaixo dessa influência.

terça-feira, janeiro 04, 2011

SERMOES PARTE 2 SALMO 1

SALMO 1




Introdução
- Os hebreus conheciam bem os cânticos contidos no livro de Salmos, no hebraico é “Tehilim” (louvores).

- Na versão dos setenta passaram a ser chamados “Salmos”, por serem cantados ao som de um instrumento que os gregos chamavam de “saltério”.

- Os salmos eram cânticos especiais para os dias ou ocasiões festivos, de vitórias, e muitos também deles tratam de situações adversas, como a “prosperidade dos ímpios”.

O salmo 1º enfoca uma benção que é dada a um servo por seu comportamento adequado e seu amor a “torá” [lei] do Senhor.

1. O Bem Aventurado

- No hebraico temos אַשְֽׁרֵי= ‘Ashrey – que significa: Bem aventurado, feliz, ditoso.

- Aqui temos algo importante, este homem será bem aventurado, se cumprir as seguintes três coisas que o salmista enumera.

2. Os Três Não

2.1 – Não andar

- O verbo usado aqui no hebraico é הָלַךְ = halakh – que significa – “ir, caminhar, andar/passar.

- Este verbo, bem como os outros dois que o seguem estão no passado, logo a tradução ficaria:
“Bem aventurado aquele que não andou….”

2.2 – Não deter-se

- O verbo usado aqui é עָמָד= ‘amad = que signifca = “parar, estacionar-se/deter-se/

- O tempo conforme mostramos acima está no pretérito, levando para uma ação já concluída.

2.3 – Não assentar-se

- Temos o verbo hebraico יָשָֽׁב = Yashav = que significa ”sentar-se, permanecer, habitar”

- O tempo do verbo é o mesmo mencionado acima [pretérito].

- A tradução ficaria assim: ”Bem aventurado aquele homem que não assentou-se”

3. Os Três Perigos

3.1 – O conselho dos ímpios

- Aqui temos o vocábulo hebraico עֲצַת = ats’at = que significa = “conselho, parecer”.

- A palavra usada no hebraico para expressar ímpios é רְשָׁעִים = reshaym = que vem do radical “rashe’a” – que dá a idéia de “condenar-se, ser mal”.

- Portanto, podemos afirmar que o ímpio para o hebreu era aquele que se condenava em algo, mesmo sabendo que aquilo que ele fazia era errado.

- O conselho dos ímpios fala da comunhão com o mundo, com as “trevas”, com aqueles que conscientemente caminham para a perdição.

3.2 – O caminho dos pecadores

- No hebraico temos o vocábulo חַטָּאִ = hatâ = que vem do verbo da mesma grafia que significa “pecar, errar”.

- Quando o salmista refere-se ao “caminho dos pecadores” cremos que ele tem em mente o caminho daqueles que estão em erro ou errados, ou seja, estão em pecado. Eles estão desviados do alvo, que é o termo teológico para a definição de pecado.

- Devemos tomar o cuidado para não parar ou estacionar neste caminho.

3.3 – A roda dos escarnecedores

- No original temos os seguintes vocábulos :

a) מֹושַׁב = moshav = que significa “assento, vila”

b) לֵצִים = letsym = que significa “frívolos, “palhaços”, perversos.

- No orginal dá a seguinte idéia: “estão escarnecendo, estão sendo frívolos”.

- Frívolo quer dizer “sem importância, sem valor”. São estes que zombam do evangelho, da igreja, da Palavra de Deus.

4. Duas características do servo

4.1 – O seu prazer

- A palavra hebraica usada aqui é חֶפְצֹ = heféts = que significa “desejo, anelo”.

- O verso diz: “O seu desejo está na lei do Senhor”.

- O maior prazer que o judeu fiel tinha era estar junto de sua “Toráh”.

- Uma das primeiras coisas que uma criança judia aprendia a falar era o “Shemá” : “Shemá Ysrael, Adonay Elocheinu, Adonay echad” (Dt 6.3).

- Os pais quando estavam ensinando a “torá” para seus filhos, e eles aprendiam, os pais davam mel para eles. Desse modo, eles associavam que a Palavra do Eterno era doce como o mel (Sl 119.103). Assim eles tinham prazer em aprenderem a lei do Senhor.

4.2 – O meditar

- O verbo hebraico aqui é הְגֶּה = hagah = que significa “falar, expressar, pensar, meditar”

- O texto diz: “… E na lei do Senhor medita dia e noite”.

- É notável percebermos o sentido amplo deste verbo que nos auxilia nesta exegese.

- O salmista está afirmando que Deus prova e abençoa o servo que medita (exame interior), fala, pensa, estuda a sua Palavra de dia e noite.

- A expressão dia e noite além de especificar um tempo, pode também caracterizar tipologicamente, luta e vitória. Todavia, só será abençoado o servo que meditar nas lutas quanto na vitória, na Palavra do Senhor.

5. Os Dois Exemplos

5.1 O exemplo do servo justo
I) Uma árvore

a) plantada – O verbo no original está no particípio e entendemos que o Eterno é quem a plantou.

b) junto as correntes de água

- A palavra hebraica para corrente é פַּלְגֵ = peleg = que também pode significar ” facção, parte”.

- Caro leitor [a], você já parou para pensar o que significa esta expressão: “plantada junto a ribeiros de águas”?

- Muitos pensam que o termo “águas” é uma alusão as Escrituras. Mas não é! Aqui se refere ao mundo [ sistema], e esta árvore [homem, mulher] foi plantada numa facção [à parte, separada] das águas [alusão ao mundo], ou seja, a Obra do Senhor [igreja] constitui-se uma facção, uma parte de homens e mulheres que tomaram outro rumo – seguir a Cristo!

- Aleluia! Estamos no mundo, mas não pertencemos a ele. Somos cidadãos de outro país!

c) dá o seu fruto, na estação própria

- O verbo hebraico é נָתָן = natân = que significa “dar colocar”

- Aqui vemos um retrato “perfeito” do servo do Senhor. O homem dirigido pelo Espírito Santo não dá fruto fora de hora, mas no tempo determinado, na estação própria.

d) cuja folha não cai

- O verbo usado aqui é “navel” = que significa “murchar, fenecer,secar”.

- Além de ser uma árvore que só dá fruto na ocasião própria, o servo é também tipo de uma árvore duja folha não murcha ou seca. Isto implica em dizer que esta árvore não sente a mudança de tempo,uma vez que nesta época as árvores perdem as folhas e na Palestina, isto ocorria no início do inverno, sendo que a figueira ficava totalmente “nua de folhas”.

5.2 – O exemplo dos ímpios

a) A moinha

- Esta palavra no hebraico é מֹּץ = Mots = que significa “palha cortada em pedaços, escória de cereais, pragana”.

- Se o ímpio é como a moinha, deduzimos que o ímpio é um ser leve, sem consciência espiritual, vazio, verdadeiro dejeto humano largado as suas próprias sortes.

- A moinha segundo o dicionário é: Fragmentos miúdos de palha que ficam depois da debulha dos cereais.

b) o vento que espalha

- O verbo hebraico aqui é “nadaf” = que significa “dispersar, espalhar”. O verbo está no futuro, indicando uma ação que ainda ocorrerá.

- A palavra vento no hebraico é a mesma usada para o Espírito = רֽוּחַ׃ = Ruach = vento, sopro, Espírito.

6. Os Três Futuros

6.1 – O futuro do justo – “E tudo quando fizer prosperará”

O verbo hebraico usado aqui é “Tsalakh” = que significa “prosperar, triunfar, atravessar”

6.2 – O futuro do ímpio – “Não subsistirão no juízo”

- No original traz o verbo קֻמ = kum = que quer dizer: “levantar-se, rebelar-se, resistir”

- O ímpio não poderá ao menos se levantar no dia do juízo.

6.3 – O futuro do pecador – “Não subsistirão na congregação dos justos”

- A palavra para congregação no hebraico é עֲדַת = odat > e é oriunda do verbo que significa “adornar”.

- O salmista está afirmando que os pecadores não comporão o adorno, jóia dos justos [ figura da salvação, promessas, dons etc]. Sendo assim, não serão reconhecidos pelo Senhor, e serão espalhados pelo horizonte afora.

7. Os Dois Caminhos

7.1 – O caminho do justo – “É conhecido pelo Senhor”

7.2 – O caminho do ímpio – “conduz à ruína”

- O verbo usado no original é אבֵֽד = ‘avad = que equivale a “perder-se, errar, perecer, sumir”.

- Deste verbo deriva-se a palavra “Abadom” = destruição.

Entendemos que o caminho do ímpio conduz a perdição e a destruição. Enquanto que o caminho dos justos é conhecido pelo Todo Poderoso.