quinta-feira, outubro 27, 2011

O poder da Língua!

O PODER DA LÍNGUA




A comunicação é o oxigênio do relacionamento. Podemos dar vida ou matar um
relacionamento dependendo da maneira como nos comunicamos (Pv 18.21). Nossa
língua pode ser medicina que cura ou espada que fere; pode ser tônico de
vida ou veneno que mata. Tiago diz que devemos ser pessoas prontas para
ouvir, tardias para falar e tardias para irar (Tg 1.19). Devemos ouvir mais
e falar menos. Devemos perdoar em vez de explodir ou guardar mágoas. No
capítulo três da carta de Tiago há uma descrição minuciosa acerca do poder
da língua.

1. A língua tem o poder de dirigir (Tg 3.3,4) - Tiago compara a língua ao
freio de um
cavalo e ao leme de um navio. Um cavalo indócil é um animal perigoso, mas
depois de domesticado usa sua força para servir. Um pequeno freio direciona
um forte animal. De igual maneira, um imenso navio é conduzido pelas águas
revoltas por um pequeno leme. É por causa do leme que o navio não se choca
com as rochas e não provoca desastrosos acidentes. A língua tem de igual
forma o poder de dirigir. Ela pode nos conduzir pelas veredas da vida ou nos
empurrar para o abismo da morte. Ela pode nos encaminhar para o desfrute da
felicidade ou nos fazer amargar as mais dolorosas frustrações.

2. A língua tem o poder de destruir (Tg 3.5-10) - Tiago compara também a
língua ao fogo e ao veneno. Ambos são altamente destruidores. Uma pequena
fagulha pode incendiar uma grande floresta. Uma pequena dose de veneno pode
matar uma pessoa. A língua é fogo e também veneno. Ela é altamente
destrutiva. Uma palavra maledicente, uma crítica mordaz, um boato maldoso
pode espalhar-se como um rastilho de pólvora e provocar grandes estragos. Um
comentário doloso acerca de uma pessoa pode ser como um veneno mortal que
provoca sofrimento e morte. A Bíblia diz que a nossa palavra deve ser
verdadeira, boa para a edificação e deve também transmitir graça aos que a
ouvem.

3. A língua tem o poder de alimentar (Tg 3.11,12) - Tiago compara finalmente
a língua a uma fonte e a uma árvore frutífera. Podemos saciar os sedentos e
mitigar a fome dos famintos com a nossa palavra. Nossos lábios devem
destilar mel. Nossa boca deve ser uma fonte de onde jorra palavras de vida.
Nossa língua deve ser uma árvore frutífera, onde os famintos encontrarão
frutos doces e sazonados. Nossa comunicação precisa estimular e encorajar as
pessoas a viverem uma vida plena em Deus. Precisamos ser abençoadores e
encorajadores. Nossa língua deve ser canal de vida e não instrumento de
morte. Precisamos fortalecer os fracos e não abater os feridos. Precisamos
terapeutizar as feridas e não provocar traumas. Precisamos estender a mão e
não pisar naqueles que já estão caídos. Precisamos fazer da nossa língua uma
fonte que jorra águas cristalinas e não uma cacimba de águas lodacentas.

Tiago diz que o homem, com sua capacidade, tem domado os animais voláteis,
terrestres e aquáticos. Porém, a língua ele não consegue domar. Às vezes, da
mesma boca saem louvores a Deus e palavras imorais; da mesma fonte saem
águas doces e amargas. Não podemos viver essa contradição. Nossa língua
precisa estar debaixo do controle do Espírito Santo. Nossa comunicação
precisa ser santa, pura e motivada pelo amor. Nosso relacionamento no lar,
no trabalho, na escola e na igreja pode ser melhor se usarmos nossa língua
para glória de Deus e para a edificação uns dos outros.

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